sábado, 26 de maio de 2012

Jornalístico e Expressionista




Cidadão Kane foi o primeiro filme longa-metragem dirigido por Orson Welles Citizen Kane em 1941 e é dos gêneros drama e suspense.
Cidadão Kane é supostamente baseado na vida do magnata do jornalismo William Randolph Hearst, e conta a história de Charles Foster Kane, um menino pobre que acaba se tornando um dos homens mais ricos do mundo.
O filme inicia com a sua morte, momentos antes da qual pronuncia a palavra "Rosebud". Após dias de sensacionalismo em cima da notícia de sua morte, o jornalista Jerry Thompson é enviado por seu chefe para investigar a vida de Kane, a fim de descobrir o sentido de sua última palavra, a qual ninguém sabia. Entrevistando pessoas do passado de Kane, o jornalista mergulha na vida de um homem solitário, que desde a infância é obrigado a seguir a vontade alheia. Ninguém a seu redor importa-se com Kane, que busca por meio da aquisição de bens a adoração das pessoas.
Ao final, Thompson, após a exaustiva investigação da vida de Kane através de entrevistas, se vê incapaz de descobrir o significado da palavra, concluindo que "Charles Foster Kane foi um homem que possuiu tudo o que quis, e depois perdeu tudo. Talvez Rosebud seja algo que ele nunca tenha possuído, ou algo que tenha perdido."
O filme foi considerado, por grande parte da crítica especializada, como o maior filme da história até o momento, figurando em primeiro lugar na lista do American Film Institute (AFI).


Fonte: Wikipedia

sábado, 19 de maio de 2012

O cinema de hoje com características expressionistas


Um dos novos filmes lançados no cinema que apresenta em seu desenvolvimento cenas e características que referenciam características expressionistas é o famoso “Batman, O Retorno”, dirigido por Tim Burton. 
O filme, protagonizado por Michael Keaton (Batman), Danny DeVito (Pinguin) e Danny DeVito (Mulher-gato), quando analisado possuem algumas características da linguagem expressionista, devido a sua nostalgia do claro-escuro. Onde várias cenas são mantidas por penumbra e logo após são riscadas por feixes rápidos de luz. Além da variação de contrastes encontrados nas imagens que modifica rapidamente as cores e fortalece a aparição de sombras, causando a sensação de tensão. A dualidade de sentimentos também aparece no filme, trazendo a tona sensações do período expressionista. A escolha da trilha sonora instiga o telespectador e cria um cenário de angustia e desespero em diversas cenas do filme.



Outro filme com características expressionistas é o filme de 1980, "O Homem Elefante" dirigido por David Lynch, que conta a história de um homem que vive recluso por ter seu rosto deformado por conta de uma doença e, após ser descoberto por um médico que decide coloca-lo novamente na sociedade, terá que enfrentar o preconceito da sociedade. O filme é expressionista pelo jeito em que a doença é tratada e traz mudanças de cena rápidas, maquiagem forte, cor das cenas escuras trazendo o sofrimento em que o protagonista sofre. As músicas do filme retratam também o sofrimento do homem. 

sábado, 12 de maio de 2012

O Expressionismo

Expressionismo

O movimento artístico expressionista abrange a expressão dos sentimentos e das emoções. O expressionismo mostra o lado pessimista da vida, a face oculta da modernização, o isolamento, a alienação, fazendo com que os artistas fossem capaz de sintonizar os sentimentos mais profundos das pessoas, tornando a angústia a principal característica do movimento.
O objetivo do expressionismo é tornar importante o impacto emocional do expectador, deixando os temas distorcidos e exagerados, fazendo com que as emoções sejam representadas sem existir uma obrigação com a realidade externa, mas sim com a natureza interna e as impressões causadas no expectador.

Cinema expressionista

O expressionismo se constituiu em grande área como a arquitetura, artes plásticas, literatura, música, teatro, dança, fotografia, cinema, etc. O cinema expressionista teve seu início após a Primeira Guerra Mundial. A junção da expressão emocional e da distorção do expressionismo foi o ápice para a linguagem cinematográfica, tendo a ajuda e contribuição do teatro com inovações cênicas, sendo adaptadas para o cinema.
Essa área expressionista teve 5 etapas: o expressionismo puro (chamado de "Caligarismo"), neorromantismo (de Murnau), realismo crítico (Pabst, Siodmak, Lúpu Pick), sincretismo (de Lang) e naturalismo (de Kammerspielfilm).

Exemplos de filmes:

- O gabinete do Dr. Caligari, de Robert Wiene (1920)

O clássico de horror é a origem do estilo expressionista do cinema, Dr. Caligari é um misterioso hipnotizador, que chega acompanhado do sonâmbulo Cesare, que, supostamente estaria adormecido há 23 anos. A noite, Cesare perambula pela cidade, concretizando as previsões fatais do seu mestre. 













 - Nosferatu, de F. W. Murnau (1922)

Clássico do cinema expressionista e pai de todos os filmes sobre vampiros, o filme conta a história de um corretor da cidade de Bremen que deixa a sua noiva para ir à costa do Mar Báltico, fazer a venda de um castelo cujo proprietário é o Conde Orlock, que durante o dia dorme em um caixão e à noite desperta para se alimentar de sangue humano. Quase uma década antes da audiência americana ser aterrorizada por Bela Lugosi como Conde Drácula, a Alemanha ficou horrorizada com a imagem do vampiro Nosferatu, baseado na obra "Drácula", de Bram Stoker.











- Metropolis, de Fritz Lang (1927)
Grande obra-prima do expressionismo alemão, o filme utiliza seu visual esplêndido e sua história cativante para debater, ainda nos anos 20, a questão da desigualdade social, escancarando os problemas do capitalismo.
Metropolis é uma mega cidade no ano de 2026 onde os poderosos vivem na superfície enquanto os operários trabalham duramente para manter o funcionamento local na chamada “cidade dos operários". O governador local solicita ao inventor Rotwang, o desenvolvimento de um robô, buscando substituir o trabalho humano no futuro. Paralelamente, Maria, uma espécie de líder espiritual, fala aos operários sobre a vinda de um mediador que irá salvá-los e pede que eles evitem o uso da violência. Mas o robô de Rotwang assumirá a forma de Maria para semear a discórdia entre eles. Só que o governador não imaginava que seu filho Freder Fredersen iria se apaixonar por Maria.
O filme estabeleceu o padrão visual para o gênero ficção-científica, misturando todo este visual estilizado às características do cinema expressionista.
As característica dos filmes basicamente remete à força psicológica através de cores fortes e puras, em formas retorcidas e na composição agressiva. Assim como o uso da iluminação nos filmes não importavam muito pois era alteradas de propósito.