quinta-feira, 29 de março de 2012

RedCom convida - 1ª edição

Os leitores e convidados também tem vez no blog da RedCom! Anna Vitória Rocha é a primeira, tem 18 anos, cursa jornalismo na Universidade Federal de Uberlândia, e resenhou seu filme preferido: Quase Famosos.

On the cover of Rolling Stone

Que me perdoem o uso do clichê, mas não existe frase melhor do que a já muito repetida "Cuidado que o que você sonha pode acabar se tornando realidade" para definir o filme Quase Famosos. 
Fosse eu William Miller,  o personagem principal, ou Cameron Crowe, diretor que fez o filme para contar sua história, pensaria exatamente nesse dito de avó ao me ver ocupando um banco do ônibus decrépito e cheio de histórias que levou a banda Still Water em sua turnê pelos Estados Unidos, tendo nas costas a missão de cobrir a aventura. Para a Rolling Stone.
Nos anos 70, quando ainda não havia Youtube, Facebook, blogs, Twitter, etc, você não era alguém no mundo do showbusiness até sair na Rolling Stone. E eis que no intervalo entre umas ligações de telefone, William Miller - 15 anos, uma mãe superprotetora, uma coleção de discos de rock herdados da irmã rebelde - passa de aspirante a crítico musical do jornal da escola a jornalista freelancer contratado pela Rolling Stone. 
As coisas fugiram do controle. Óbvio. Todo o espírito de uma geração se descortinou diante dos olhos de William: sexo, drogas e rock'n'roll. De repente ele se viu mais envolvido com aquele mundo do que deveria, e sem conseguir escrever uma só linha objetiva a respeito. Ele era maduro o suficiente para saber que deveria ser profissional - e caso não soubesse, seu editor estava ao alcance do telefone público mais próximo para lembrá-lo -, mas ao mesmo tempo, apesar de prodígio, William era apenas um garoto de 15 anos apaixonado por música, vivendo o sonho da sua vida, camarada dos rock stars que admirava e apaixonado pela garota mais bonita da caravana de groupies, sonhando em fugir com ela para o Marrocos. Cuidado com seus sonhos.
A banda Still Water deveria ter cuidado também, uma vez que as coisas começaram a acontecer para eles no intervalo de um piscar de olhos. O ônus do sucesso tão almejado - compromissos, horários, regras, briga de egos - parecia não ter sido levado em conta nos sonhos de fama e glamour daqueles também garotos que só queriam se divertir e fazer música. 
Cuidado com seus sonhos. É isso que Cameron Crowe parece querer dizer com seu filme, e ele conta com a vantagem de ter estado dos dois lados da história para mostrar que, de perto, realidade alguma é tão fantástica quanto se mostram nos sonhos. Nem por isso, no entanto, ele deixou de fazer um filme sedutor, divertido e lindo. Sua essência de pés fincados no chão não impede que qualquer apaixonado por música, jornalista ou não, sonhe em viver aquele aventura - como não querer cantar Tiny Dancer a plenos pulmões, vento nos cabelos e uma estrada (vida?) toda pela frente? - ou, no mínimo, em fazer um filme tão encantador quanto. 




domingo, 25 de março de 2012

Tatuagem de filmes!

Com certeza você já viu pessoas com tatuagens orientais, frases desenhadas pelo corpo, borboletas, entre tantas outras, mas e as baseadas em filmes? Confira agora algumas tatuagens de filmes famosos eternizadas nas peles da galera.

Avatar - Filme do diretor James Cameron, lançado em 2009

Cisne Negro - Filme da diretora Darren Aronofsky, lançado em 2011


E.T - Filme do diretor Steven Spilberg, lançado em 1982

O Exterminador do Futuro - Mais um filme do diretor James Cameron, lançado em 1984

Psicose - Filme do diretor Alfred Hitchcock, lançado em 1960


O que achou? Faria algo parecido para homenagear um ídolo ou eternizar um filme que você gosta? Deixe sua opinião!

terça-feira, 20 de março de 2012

Nova vinheta!


 Em comemoração aos 100 anos, a Universal lançou nova vinheta relembrando as primeiras!

sábado, 3 de março de 2012

Primeiros Cinemas Curitibanos

No ano de 1904, Francisco Serrador montou o primeiro cinema curitibano no Parque Coliseu Curitibano, no qual proporcionava diversões desde 1902. Joaquim Taborda Ribas montara, por volta dos anos 20, o Cine Mignon, no qual era sublocado, em partes, por Antonio Mattos Azeredo, que depois explorou o Cine Glória, Cine Odeon, o Cine Imperial, que depois da Segunda Guerra Mundial, passara a se chamar Cine Vitória, voltando a se chamar Cine Ritz depois de um certo tempo.

Na década de 10, Annibal Requião instalou o Cine Smart e Francisco Zanicotti abrira o Cine Central, que depois passaria a se chamar Cine Éder, associado com Domingos Foggiato, depois o Cine América e o primeiro cinema do centro da cidade, Cine Floriano. E em 1919, a Sociedade Morgenau colocava cadeiras em seu imenso salão, juntamente com um projetor, e fazia sessões de cinema, que ajudou a crescer a indústria cinematográfica da cidade.
Ainda na década de 20, a 'Cinelândia Curitibana' era nada mais que um complexo de cinemas construído na Rua XV de Novembro e Avenida Luiz Xavier (atualmente a Rua das Flores). Desde a construção do Palácio Avenida, no qual se inaugurou o 'Cine Avenida', em 1929, outros cinemas foram criados, como o 'Cine Ópera' em 1941, 'Cine Palácio' e 'Cine Odeon'. A Av. Luiz Xavier e a Rua XV ficaram muito conhecidas no período nobre do cinema até a metade dos anos 70. A área se tornou ponto de encontro social e cultural da época, entrando em declínio nos anos 80. Atualmente, apesar da área ter sido restaurada, o cinema do Palácio Avenida já deixou de existir, sendo, agora, sede de um banco privado e, nos finais de ano, palco para espetáculos de Natal.

Cine Odeon

Cine Smart

Cine Mignon ficava anexo ao Café Brasil

Cine Central.

"Cinelândia Curitibana"

Cine Ópera

Cine Ritz, onde hoje está localizada a Galeria Ritz.

Cine Avenida por dentro.




Fontes: